Videolaparoscopia
Cirurgia que permite descobrir doenças e fazer operações de alta complexidade. É uma micro câmera de vídeo que filma o que há no abdome e mostra as imagens em uma tela de televisão.
1º - Depois da anestesia geral, o especialista faz um corte no umbigo de no máximo 1 centímetro para colocar o primeiro equipamento, onde ficará a câmera de vídeo.
2º - Além da incisão no umbigo, são feitas outras duas na barriga - ás vezes três - com cortes de meio a um centímetro, para passar os outros instrumentos da cirurgia.
3º - Um tubo passa pelo equipamento do umbigo para encher a cavidade abdominal de gás carbônico. O gás é essencial para afastar as alças do intestino. que podem atrapalhar a operação.
4º - Pelo local por onde passou o tubo, é colocada a micro câmera de vídeo que mostrará as imagens da cavidade abdominal em uma tela de televisão. A câmera fica até o fim.
O equipamento
Além dos aparelhos que ficam no abdome para passar a câmera e os instrumentos da cirurgia (pinças, bisturis, tesouras, etc), há todo um equipamento que controla as reações do paciente e a pressão do gás dentro do abdome.
Operação
O médico especialista não realiza a cirurgia sozinho. Ele conta com o apoio de um ou dois outros médicos auxiliares, além de um enfermeiro. A cirurgia exige muita delicadeza, pois os movimentos são avaliados apenas pela tela da televisão.
História
A videolaparoscopia foi desenvolvida pelos alemães na década de 80. A primeira cirurgia feita no Brasil foi de vesícula biliar, em 1990, em São Paulo, e em Brasília em 1991 no Hospital Santa Lúcia. Na Europa e nos Estados Unidos, cerca de 70% das cirurgias abdominais são feitas com videolaparoscopia. O treinamento para lidar com tais equipamentos é feito em porcos ou em bonecos.
Vantagens
O sangramento, quando feita a videolaparoscopia, praticamente inexiste. Na maioria das vezes, gazes são suficientes para estancar o sangue. O tempo do pós-operatório diminui em três vezes. O uso de antibióticos, antiinflamatórios e anestésicos é bem menor. O risco de se formar hérnia abdominal - que aparece quando um corte de uma cirurgia tradicional deixa a parede do abdome mais fraca e esta cede com esforço físico - cai em cinco vezes. Diminuem pela metade os riscos de infecção, graças às incisões mínimas e ao pouco sangramento.
Como o trauma da cirurgia é bem menor, as chances de se formar aderência entre órgãos - quando o tecido de um órgão se fixa ao de outro - ficam reduzidas em cinco vezes. O pós-operatório é bem mais rápido e a pessoa volta a andar logo. Isso reduz as chances de acontecer o que se chama de tromba-embolia (formação de coágulo no pulmão, que pode ser fatal). Por fim, há muita vantagem estética, pois as cicatrizes quase não aparecem.
Contra-indicação
Quem tiver insuficiência cardíaca grave não pode fazer essa cirurgia. As complicações que podem acontecer são: lesão na alça abdominal e em vasos sanguíneos.
Com essa nova abordagem cirúrgica são realizadas hoje quase a totalidade das operações abdominais feitas pelo método convencional aberto, como por exemplo:
Cirurgia da vesícula (pedra na vesícula);
Cirurgia da hérnia do hiato (cura do refluxo gastro-esofágico);
Cirurgia do megaesôfago;
Cirurgias do estômago (úlceras e tumores);
Cirurgia do apêndice;
Cirurgias do intestino grosso e delgado (doenças benignas e malignas);
Cirurgias das hérnias inguinais;
Cirurgias do fígado e do baço;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo infeccioso;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo traumático.
Essa abordagem diminui significativamente as cirurgias desnecessárias no abdome infeccioso e traumático, bem como direciona o seu tratamento.
Cirurgias ginecológicas
Útero (histerectomia);
Trompas (desobstrução, retirada, etc);
Ovário (cistos e tumores);
Endometriose;
Diagnóstica.
Preparo pré-operatório:
Jejum mínimo de 6 horas;
Internação 2 a 3 horas antes da cirurgia (exceto em situações específicas);
A bexiga deve estar vazia;
Os exames devem constar no prontuário;
É realizada sedação pré-anestésica;
O ato cirúrgico é realizado sob anestesia geral;
É realizado pneumoperitônio (introdução de gás na cavidade abdominal);
A cirurgia é a mesma realizada pelo método convencional (aberta); através desta abordagem cirúrgica se realiza a mesma cirurgia com uma ampliação de cerca de 20 vezes e com um espaço cirúrgico amplo desenvolvido pelo gás insuflado na cavidade abdominal.
Pós-operatório :
É menos doloroso;
Permite deambulação precoce;
Respiração sem dificuldade;
A grande vantagem da cirurgia laparoscópica está relacionada com o mínimo trauma que ela estabelece, deixando praticamente íntegra a parede abdominal (mínima dor e efeito estético incontestável);
A alimentação é precoce;
Alta nas primeiras 24 horas na maioria das cirurgias;
Retorno às atividades habituais em poucos dias (04 a 07 dias na maioria dos casos).
O sangramento, quando feita a videolaparoscopia, praticamente inexiste. Na maioria das vezes, gazes são suficientes para estancar o sangue. O tempo do pós-operatório diminui em três vezes. O uso de antibióticos, antiinflamatórios e anestésicos é bem menor. O risco de se formar hérnia abdominal - que aparece quando um corte de uma cirurgia tradicional deixa a parede do abdome mais fraca e esta cede com esforço físico - cai em cinco vezes. Diminuem pela metade os riscos de infecção, graças às incisões mínimas e ao pouco sangramento.
Como o trauma da cirurgia é bem menor, as chances de se formar aderência entre órgãos - quando o tecido de um órgão se fixa ao de outro - ficam reduzidas em cinco vezes. O pós-operatório é bem mais rápido e a pessoa volta a andar logo. Isso reduz as chances de acontecer o que se chama de tromba-embolia (formação de coágulo no pulmão, que pode ser fatal). Por fim, há muita vantagem estética, pois as cicatrizes quase não aparecem.
Contra-indicação
Quem tiver insuficiência cardíaca grave não pode fazer essa cirurgia. As complicações que podem acontecer são: lesão na alça abdominal e em vasos sanguíneos.
Com essa nova abordagem cirúrgica são realizadas hoje quase a totalidade das operações abdominais feitas pelo método convencional aberto, como por exemplo:
Cirurgia da vesícula (pedra na vesícula);
Cirurgia da hérnia do hiato (cura do refluxo gastro-esofágico);
Cirurgia do megaesôfago;
Cirurgias do estômago (úlceras e tumores);
Cirurgia do apêndice;
Cirurgias do intestino grosso e delgado (doenças benignas e malignas);
Cirurgias das hérnias inguinais;
Cirurgias do fígado e do baço;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo infeccioso;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo traumático.
Essa abordagem diminui significativamente as cirurgias desnecessárias no abdome infeccioso e traumático, bem como direciona o seu tratamento.
Cirurgias ginecológicas
Útero (histerectomia);
Trompas (desobstrução, retirada, etc);
Ovário (cistos e tumores);
Endometriose;
Diagnóstica.
Preparo pré-operatório:
Jejum mínimo de 6 horas;
Internação 2 a 3 horas antes da cirurgia (exceto em situações específicas);
A bexiga deve estar vazia;
Os exames devem constar no prontuário;
É realizada sedação pré-anestésica;
O ato cirúrgico é realizado sob anestesia geral;
É realizado pneumoperitônio (introdução de gás na cavidade abdominal);
A cirurgia é a mesma realizada pelo método convencional (aberta); através desta abordagem cirúrgica se realiza a mesma cirurgia com uma ampliação de cerca de 20 vezes e com um espaço cirúrgico amplo desenvolvido pelo gás insuflado na cavidade abdominal.
Pós-operatório :
É menos doloroso;
Permite deambulação precoce;
Respiração sem dificuldade;
A grande vantagem da cirurgia laparoscópica está relacionada com o mínimo trauma que ela estabelece, deixando praticamente íntegra a parede abdominal (mínima dor e efeito estético incontestável);
A alimentação é precoce;
Alta nas primeiras 24 horas na maioria das cirurgias;
Retorno às atividades habituais em poucos dias (04 a 07 dias na maioria dos casos).
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