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terça-feira, 5 de abril de 2011

Teste de gravidez beta HCG explicado


Resolvi deixar uma explicaçãozinha sobre o assunto...

O beta hcg (gonadotrofina coriônica humana) é um hormônio produzido durante a gravidez, sendo feito pelo embrião logo depois da concepção e depois por uma parte da placenta. O papel do beta hcg durante a gravidez é prevenir a desintegração do corpo lúteo do ovário, e desta forma manter a produção de progesterona, que é crítica para o período de gravidez. Beta hcg pode ter funções adicionais, por exemplo acha-se que ele afeta a tolerância imunológica durante a gravidez. Testes de gravidez geralmente são baseados na detecção e medição do beta hcg. O beta hcg também pode ser produzido por alguns tipos de tumor.

Em princípio a presença de HCG pode ser determinada a partir de 10 dias da ovulação, isto é, antes de instalada a amenorréia ou, medindo-se em tempo de gestação, na 4a semana. Embora ocasionalmente tenhamos conseguido tal objetivo, por vezes com números inferiores a 1.000 miliUI/ml, confirmado o diagnóstico em titulações ascencionais subsequentes, isto não deve ser entendido como sempre possível.

Uma tentativa de balizar os valores mais significativos oferece os números abaixo em miliUI/ml:

4a semana – 1.000
5a semana – 3.000
6a semana – 6.000
7a semana – 20.000

Da 8a à 10a semana transcorre o “fenômeno apical” de HCG, quando a taxa eleva-se a 50.000 ou mesmo 100.000 miliUI/ml. Depois de 90 dias de amenorréia estabelece-se uma amplitude entre 5.000 e 15.000 miliUI/ml. Qualquer valor abaixo deste limite é indicativo de anormalidade. Um segundo pico de HCG, menor, é descrito na 36a semana, de significado desconhecido. A descida do primeiro pico é correlacionada à elevação da progesterona placentária, e tal cruzamento traduz a normalidade neste momento crítico após a 12a semana.

Devido a seu lento metabolismo a gonadotrofina coriônica persiste titulável até cerca de 15 dias após a morte intra-uterina do ovo, ou depois de um parto normal a termo, e esta particularidade assume grande importância clínica em certos casos de abortamento. Por vezes uma gravidez irremediavelmente condenada ainda oferece níveis tituláveis de beta-HCG. Um dado de experiência que podemos sugerir é aceitar o limite inferior de 4.000 miliUI/ml como o mínimo compatível com gestação evolutiva depois da 6a semana. Abaixo deste limiar há mau prognóstico e a interrupção é a regra, decrescendo as taxas em determinações seriadas até ao zero.

sábado, 2 de abril de 2011

Duchas que ajudam a engravidar

Segundo o doutor José Bento, a probabilidade de um bebê nascer do sexo masculino ou feminino é de 50% para cada um. Contudo, há como aumentar as chances para até 70%, seguindo uma das receitas a baixo. Ambas partem do princípio de que os espermatozóides masculinos são mais rápidos, porém mais frágeis, enquanto os femininos, mais resistentes, levam mais tempo para chegar ao óvulo. Então, com menor acidez vaginal, a chance dos meninos é maior. E vice-versa.

Menino
A relação sexual deve acontecer no dia ou próximo ao dia de ovulação e ser evitada no início do ciclo menstrual; para diminuir a acidez vaginal, a mulher tem de manter dieta hipocalórica durante a semana e fazer, antes do ato, uma ducha vaginal, com 2 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio para 1 litro de água; o orgasmo da mulher deve ocorrer antes ou junto com o do parceiro; a penetração deve ser profunda e preferencialmente por trás, para que os espermatozóides sejam colocados na secreção alcalina da vagina.
Menina
A relação sexual deve acontecer no início do ciclo e, principalmente, até dois dias antes da ovulação; para aumentar a acidez vaginal, a mulher tem de manter dieta hipercalórica durante a semana e fazer, antes do ato, uma ducha vaginal, com 2 colheres (sopa) de vinagre para 1 litro de água; ela também deve evitar o orgasmo para aumentar a secreção alcalina; a penetração deve ser pouca no momento da ejaculação e com o homem por cima, para que o esperma seja depositado na entrada do colo do útero.

Fonte: Veja (Editora Abril)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Videolaparoscopia. A cirurgia que desobstrúi as trompas


Olá! Sempre a pessoas fazendo a mesma pergunta: O que é videolaparoscopia? Então deixo aqui uma explicação Com uma linguagem fácil de entender - o que é e como é realizado esse procedimento. Segue abaixo. Beijos!!!!!

Videolaparoscopia

Cirurgia que permite descobrir doenças e fazer operações de alta complexidade. É uma micro câmera de vídeo que filma o que há no abdome e mostra as imagens em uma tela de televisão.

1º - Depois da anestesia geral, o especialista faz um corte no umbigo de no máximo 1 centímetro para colocar o primeiro equipamento, onde ficará a câmera de vídeo.

2º - Além da incisão no umbigo, são feitas outras duas na barriga - ás vezes três - com cortes de meio a um centímetro, para passar os outros instrumentos da cirurgia.

3º - Um tubo passa pelo equipamento do umbigo para encher a cavidade abdominal de gás carbônico. O gás é essencial para afastar as alças do intestino. que podem atrapalhar a operação.

4º - Pelo local por onde passou o tubo, é colocada a micro câmera de vídeo que mostrará as imagens da cavidade abdominal em uma tela de televisão. A câmera fica até o fim.

O equipamento

Além dos aparelhos que ficam no abdome para passar a câmera e os instrumentos da cirurgia (pinças, bisturis, tesouras, etc), há todo um equipamento que controla as reações do paciente e a pressão do gás dentro do abdome.

Operação


O médico especialista não realiza a cirurgia sozinho. Ele conta com o apoio de um ou dois outros médicos auxiliares, além de um enfermeiro. A cirurgia exige muita delicadeza, pois os movimentos são avaliados apenas pela tela da televisão.

História

A videolaparoscopia foi desenvolvida pelos alemães na década de 80. A primeira cirurgia feita no Brasil foi de vesícula biliar, em 1990, em São Paulo, e em Brasília em 1991 no Hospital Santa Lúcia. Na Europa e nos Estados Unidos, cerca de 70% das cirurgias abdominais são feitas com videolaparoscopia. O treinamento para lidar com tais equipamentos é feito em porcos ou em bonecos.
Vantagens

O sangramento, quando feita a videolaparoscopia, praticamente inexiste. Na maioria das vezes, gazes são suficientes para estancar o sangue. O tempo do pós-operatório diminui em três vezes. O uso de antibióticos, antiinflamatórios e anestésicos é bem menor. O risco de se formar hérnia abdominal - que aparece quando um corte de uma cirurgia tradicional deixa a parede do abdome mais fraca e esta cede com esforço físico - cai em cinco vezes. Diminuem pela metade os riscos de infecção, graças às incisões mínimas e ao pouco sangramento.

Como o trauma da cirurgia é bem menor, as chances de se formar aderência entre órgãos - quando o tecido de um órgão se fixa ao de outro - ficam reduzidas em cinco vezes. O pós-operatório é bem mais rápido e a pessoa volta a andar logo. Isso reduz as chances de acontecer o que se chama de tromba-embolia (formação de coágulo no pulmão, que pode ser fatal). Por fim, há muita vantagem estética, pois as cicatrizes quase não aparecem.

Contra-indicação

Quem tiver insuficiência cardíaca grave não pode fazer essa cirurgia. As complicações que podem acontecer são: lesão na alça abdominal e em vasos sanguíneos.

Com essa nova abordagem cirúrgica são realizadas hoje quase a totalidade das operações abdominais feitas pelo método convencional aberto, como por exemplo:

Cirurgia da vesícula (pedra na vesícula);
Cirurgia da hérnia do hiato (cura do refluxo gastro-esofágico);
Cirurgia do megaesôfago;
Cirurgias do estômago (úlceras e tumores);
Cirurgia do apêndice;
Cirurgias do intestino grosso e delgado (doenças benignas e malignas);
Cirurgias das hérnias inguinais;
Cirurgias do fígado e do baço;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo infeccioso;
Diagnóstico e tratamento do abdome agudo traumático.
Essa abordagem diminui significativamente as cirurgias desnecessárias no abdome infeccioso e traumático, bem como direciona o seu tratamento.

Cirurgias ginecológicas
Útero (histerectomia);
Trompas (desobstrução, retirada, etc);
Ovário (cistos e tumores);
Endometriose;
Diagnóstica.

Preparo pré-operatório:
Jejum mínimo de 6 horas;
Internação 2 a 3 horas antes da cirurgia (exceto em situações específicas);
A bexiga deve estar vazia;
Os exames devem constar no prontuário;
É realizada sedação pré-anestésica;
O ato cirúrgico é realizado sob anestesia geral;
É realizado pneumoperitônio (introdução de gás na cavidade abdominal);
A cirurgia é a mesma realizada pelo método convencional (aberta); através desta abordagem cirúrgica se realiza a mesma cirurgia com uma ampliação de cerca de 20 vezes e com um espaço cirúrgico amplo desenvolvido pelo gás insuflado na cavidade abdominal.

Pós-operatório :

É menos doloroso;
Permite deambulação precoce;
Respiração sem dificuldade;
A grande vantagem da cirurgia laparoscópica está relacionada com o mínimo trauma que ela estabelece, deixando praticamente íntegra a parede abdominal (mínima dor e efeito estético incontestável);
A alimentação é precoce;
Alta nas primeiras 24 horas na maioria das cirurgias;
Retorno às atividades habituais em poucos dias (04 a 07 dias na maioria dos casos).